segunda-feira, 20 de julho de 2009

MEMORIAL

Aos 6 anos de idade fui à primeira vez à escola para cursar a 1ª (primeira) série, hoje 2º ano do Ensino Fundamental na Unidade Escolar Odorico Castelo Branco.Como já era alfabetizada por minha mãe, meus pais almejavam minha sistematização na escrita através da leitura, pois nessa época eu já lia imagens devido morar em um lar familiar de nove irmãos que respirava livros, revistas, gibis, dicionários, almanaque, em fim, vários suportes de leitura.Meu pai só estudou até o 3º ano do Ensino Fundamental e minha mãe até o 1º ano do Magistério. Ela dava aula de reforço para alunos do Ens. Fundamental menor, Ele só trabalhava bastante para nos sustentar, mas tinha um grande conhecimento de mundo, entendia um pouco de tudo. Cursei a 2ª série na Unidade Escolar Fernando Marques período em que li o primeiro livro, As Aventuras de Robinson Crusoé (Daniel Defoe). O que mais chamou atenção neste livro foi a coragem da personagem. Esta leitura foi iniciativa própria. Nesta mesma Escola tive uma grande decepção que trago comigo até hoje: gostava muito de cantar, meu irmão mais moço colecionava cancioneiros, um gênero textual com músicas popular brasileira, até que então levei o tal objeto para escola a fim de mostrá-lo à minhas colegas e cantar na hora do recreio. Minha professora quando me viu com o cancioneiro tomou-me e não devolveu. Eram as minhas músicas preferidas, fiquei muito triste, pois aquela docente não sabia que ler cantando, desenvolve a leitura. Aos domingos, meu Pai comprava literatura de cordel e pedia para eu ler. A mais marcante foi a carta que o Satanás mandou pra Roberto Carlos, ainda me lembro de um pequeno trecho: por favor Roberto Carlos não cante mais a música de que tudo mais vá pro inferno, porque aqui já está cheio. Do 6º ao 9º ano, usava apenas o livro didático em sala de aula e as aulas eram uma sequência de leitura de acordo com o índice do livro não se trabalhava com suportes como o jornal, TV, vídeos, e às vezes, o dicionário era utilizado. Na minha infância e adolescência brinquei bastante, trocava gibis com minhas colegas, lembro-me do Tio Patinhas, Zé Carioca, Madame Mim, Pato Donald, Os irmãos Metralhas, e outros. Adorava assistir o Sítio do Picapau Amarelo, primeira versão. Na rua em que morava, eu, minhas irmãs e colegas fazíamos e ensaiávamos pequenos dramas onde nossas mães nos ajudavam a apresentar ao público de vizinhos e amigos. Para participar do drama tínhamos que ler e decorar os textos que às vezes eram longos ou sucintos. Uma das apresentações que me recordo até hoje é: balaio senhor, balaio do coração a moça que não tem balaio sacode-se lá no chão, eu queria ser balaio na colheita do café para andar dependurada na cintura de José; eu queria ser balaio na colheita do algodão para andar dependurada na cintura do João. A escrita, oralidade, a rima, a poesia sempre estiveram presente em minha vida. Nesta primeira fase de estudo tive apenas uma aula marcante positivamente, foi numa aula de ciências quando cursava a 7ª série na Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchôa, quando apresentamos um seminário sobre metais maus condutores e bons condutores.Foi a primeira vez que falei publicamente na escola.Durante o Ensino Médio no Curso de Crédito e Finanças tive um professor de matemática,Cláudio Alberto, ele transmitia respeito, competência, tranqüilidade, era um amigão. Já no Magistério tive uma professora dedicada e paciente, D. Tamina Oka, um amor de pessoa ensinava lição de vida. Outra professora excelente foi D. Zenaide, ministrava Prática de Ensino aprendi muitas coisas com ela. Foi nessa época que me dediquei mais à literatura. Li A Escrava Isaura de Bernardo Guimarães. Uma narrativa que não é uma história de amor, mas dos sofrimentos do amor. Os conflitos de uma escrava que não tem direito de amar. O amor à primeira vista é um dos motivos que compõe o romance. A heroína é beleza, todos que a vêem se apaixonam por ela. O livro termina bem, final feliz com o vilão castigado e a vítima enaltecida. Além desse romance admirava também as poesias de Gonçalves Dias como Canção do Exílio e outras.Nesta fase também me deparei com a Professora de Língua Portuguesa,Edmilsa Santana, onde aprendi a redigir Gêneros textuais como procuração, carta comercial, requerimento, ofício, etc.Ao chegar na Universidade me deparei com outros gêneros textuais tipo artigo, resenha, monografia tudo isto apresentado em seminários.A leitura e escrita sempre estavam presente. Neste período, li Marcos Bagno, Preconceito Linguístico,Câmara Jr. ,Estrutura da Língua Portuguesa, Ismael de Lima Coutinho, Pontos da Gramática Histórica. Durante os quatro anos de curso tive um número pequeno de professores que transmitiam e facilitavam o objeto de estudo porque outra parte deixou a desejar. Tinham que ser mais preparados e motivadores. A leitura marcante foi o texto de juramento na minha formatura porque fez que cada formado reflita e saiba cumprir a missão que o curso oferece.Atualmente sou leitora de poesias, romances, revistas, leituras reflexivas voltados pra minha área de formação.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Relatórios das Práticas Pedagógicas da Cursista Advanir Mendonça da E. M. Pe. Pedro Oliveira

RELATÓRIO 1

A presente atividade teve início no mês de maio. Foi selecionada uma comissão formada pelos alunos para a escolha de um nome para o Jornal Mural da escola para ir de sala em sala e ouvir e anotar sugestões de nomes para o jornalzinho.Depois foi realizada uma votação e ganhou a sugestão “Jornal do Conhecimento”. Em seguida um trabalho de conscientização da importância de se escrever ou pesquisar artigos para o mesmo.

Raros alunos entenderam ou mesmo se interessaram em pesquisar ou escrever artigos. Depois de aproximadamente 15 dias surgiram duas pesquisas sobre saúde e uma poesia. Na semana seguinte surgiu um ensaio de poesia, pois não possuía nenhuma característica deste gênero textual. Então resolvemos trabalhar esta modalidade na turma da qual adveio tal artigo. Inicialmente, assistimos um DVD falando sobre poesias, posteriormente lemos e ouvimos duas poesias musicadas. A turma foi questionada sobre o que abordava as letras das músicas e observaram sua estrutura.Em outras aulas confeccionamos individualmente acrósticos e em grupos poemas com temas diversificados.

Paralelamente em outra turma após leitura de entrevista foi trabalhado uma. Primeiramente foi elaborado pelos alunos perguntas dirigidas às mães sobre o seu dia comemorado na escola e levado para casa para entrevistar as mães.Surgiu assim mais um artigo que juntamente com fotos do evento deu maior destaque ao jornal mural.Também foi conversado nas turmas o surgimento dos primeiros jornais no Brasil.

Foi confeccionado uma caixa para colocarem os artigos e também o suporte para exposição do jornal de isopor, TNT e EVA.Começa então a surgir mais artigos e no dia 17 deste mês é lançado a primeira edição do Jornal “do Conhecimento que contou com uma diversidade de textos tais como :poesias,notícias do mundo e da escola,previsão do tempo,entrevista,humor e saúde.

As dificuldades maiores foram : desmotivação dos alunos,falta de conhecimento dos diversos gêneros textuais e materiais para digitar e imprimir os artigos.Por esse motivo alguns artigos foram feitos à mão.

Esperamos que na próxima edição tudo possa ser bem melhor,pois pretendemos continuar com esse trabalho associando o útil (Jornal) ao agradável (gestão II).

RELATÓRIO 2

Aproveitando o primeiro trabalho com poesias demos continuidade trabalhando atividade do AA3 sobre classificados com a 6ª “A”. Xerocamos um classificado da internet e a poesia “ Classificados poéticos” de Roseana Murray. Colamos no quadro o primeiro , lemos e foi perguntado questões da aula nº1.E surgiram um leque de respostas ,algumas coerentes que eram repetidas para dar destaque ao acerto.Depois foi afixada a poesia e uma aluna leu por duas vezes. Foi questionado o gênero textual,alguns responderam anúncio,outros classificados e finalmente poesia.Indagou-se também sobre as perguntas da aula nº 2,atividade 1.Também foi feita a brincadeira do anel.Posteriormente cada aluno criou um classificado;uns fizeram o anúncio de venda e troca de celulares,cachorro,bicicleta, casa e etc.Em seguida cada um leu sua produção.E foi feita por eles a análise da melhor que foi de um aluno que vendia seu celular dizendo tudo que continha no mesmo.

A dificuldade maior apresentada nesta atividade foi que todos querem falar ao mesmo tempo e ficam eufóricos para saber o que sucederá.Também não gostam de refazer suas produções.

RELATÓRIO 3

No dia 22 de Junho de 2009, no 7º ano, turno manhã, conversamos com os alunos, orientando-os como desenvolver a atividade de observação de vários ambientes letrados. Dividimo-nos em cinco grupos e foi resolvido quais locais cada grupo visitaria; ficando assim dividido: casa de um do grupo, SENAC, nossa escola, rua e postinho do bairro Tiberão. Partimos com os alunos para os locais determinados, cada grupo munido de um celular com câmera, a fim de gravar imagens dos ambientes já citados. Logo surgiu por parte de alguns grupos a idéia de fazer um slide.

No dia seguinte organizamos parte do material a ser apresentado e demos dicas de como realizar o trabalho.

Em seguida foram ensaiadas as apresentações várias vezes, a qual precisaria ser melhorada, visto que faltaram aos alunos as palavras, melhor entrosamento e união.

Em outra aula pedimos que eles escrevessem o que iriam falar para melhorar a oratória. Depois oralmente e com cartazes afixados treinassem novamente.

Avisamos no dia anterior a equipe do gestar para apreciar a apresentação.

Finalmente chegou o dia do seminário propriamente dito que foi realizado desta maneira:
1º na sala de informática,colocamos os alunos em círculos;
2º ligamos o computador e inserimos os CDs com os slides que eles fizeram.
3º os grupos se posicionaram com cartazes dos locais e explanaram sua pesquisa.
Foi muito proveitoso nosso trabalho, pois além deles conhecerem vários tipos de textos contidos em diversos ambientes, também se trabalhou a oratória e a integração entre eles.

Memorial da Cursista Advanir Mendonça de Vasconcelos Brito


O início dos meus estudos,segundo contou minha mãe se deu aos quatro anos numa escola da igreja Presbiteriana em Teresina,mas desta época nada ficou em minha mente.Depois estudei no Instituto Florianense nesta cidade.A segunda escola que frequentei aqui era na casa de Dona Mercês ,professora na época da Escola Municipal “Getúlio Vargas”e os alunos da mesma recebiam o diploma da escola citada acima.Lembro-me que a escolinha por ser em uma casa respirava um ambiente familiar e por diversas vezes presenciávamos reclamações dela aos filhos.O caminho de minha casa até lá era cheio de belezas e aventuras,tínhamos(eu,Guia e sua irmã Francisca)que passar pela casa do doido por nome Josias,de frente à casa dele havia uma árvore que possuía flores tricolores.Muitas vezes passávamos correndo e com o coração aos pulos.O catumbi era pouco povoado,possuía muito verde e vários pés de oiti e sem calçamento.A água para beber da escolinha era fria e era acumulada em potes e o chão era de barro socado.

Nesta fase minha brincadeira predileta era juntar vários meninos para dar aulas .

Em 1974,fui estudar no Colégio Industrial “São Francisco de Assis”,a turma em que fiquei ficava fora das dependências da escola.A professora era morena clara,cabelos pretos,médios de nome obscuro em minha mente.

No ginásio(era assim que chamávamos naquela época),a professora que mais me marcou foi a Zarur também conhecida por Dudu.Era professora de Ciências e também de Arte.Gostava dela por que além de explicar bem os conteúdos fazia amizade com todos.Recordo-me inclusive do dia em que fez uma surpresa para mim lembrando-se do meu aniversário e cantando os parabéns na sala.Gostava de vez em quanto de visitá-la,ela confeccionava trabalhos manuais incríveis.Neste período eu afirmava que seria enfermeira,inclusive ganhei um livro do meu pai intitulado “A enfermeira de cirurgia”.Vivia lendo este livro e os primeiros socorros contidos nele.Só que o mesmo sumiu como por encanto da estante e até hoje não sabemos o seu fim.

Também houve uma professora de matemática por nome Mariquinha na 6ª série que explicava divinamente bem,para mim até hoje nunca houve alguém que falasse tão claramente.

Jamais poderia esquecer o meu diretor, Frei Antônio Curcio que também ensinava eletrônica,posteriormente mudada para eletricidade .Ele era um doce,muitas vezes me defendeu das chatices e implicâncias da secretária Rubenita Ferreira de Sousa,que gostava de rebaixar e reduzir a nada alunas assustadas como eu.Hoje acredito ser o modo dela educar e impor o respeito de todos,pois quando passou um período ministrando aulas de Inglês no lugar de Dona Lurdinha( de olhos azuis)parecia outra pessoa e ensinava como ninguém.

O primeiro livro lido por mim foi As Aventuras de Robinson Crusoé de Daniel Defoe,em umas férias passadas em Campina Grande -Paraíba,minha terra natal.O que mais me chamou a atenção foram as aventuras pelo qual passa o personagem principal.

No ensino médio tive professores inesquecíveis como o Macário Piastrella ,crânio em Matemática.Ele gostava de jogar giz nos alunos distraídos e em suas aulas sempre íamos ao quadro resolver exercícios.O Luna ,de física ,ninguém dava nada por ele:calça jeans,chinelo fechado de couro,careca e muito simples,não carregava livros ,era um livro ambulante.Todos o admiravam e respeitavam-no.Professor Oscar Procópio muito simpático e atencioso com seus alunos.Dona Jovina com suas longas e detalhadas explicações de geografia e os seus famosos psius.Porém dentro todos há uma que mora em meu coração,pois levantou minha auto-estima, fez-me descobrir talentos ao me elogiar nas leituras individuais que costumava realizar e a nos incentivar a ler mais e mais.Li neste período vários livros como: A viuvinha,Cinco Minutos,Iracema,A Moreninha e o Cortiço.Este último acheio-o muito picante .Também recordo de uma aula aplicada por ela sobre as cantigas de amor ,de amigo e de escárnio. Eu detestava quando os alunos conversavam na aula dela,pois ela era muito educada e não gostava muito de reclamar.

Na Universidade deparei com professores de todo o tipo: preparados, despreparados, caxias, enrolões, com pouca ou muita ética.

Não encontrei tanta dificuldade, pois havia muitos trabalhos em grupos e as exigências cabiam em nossa medida.A maioria das leituras provinham de apostilas.

Atualmente leio mais os livros didáticos,alguns paradidáticos e a bíblia,porém gostaria de dispor de mais tempo para ler mais.

Avaliação do Cursista Dirceu Carvalho E. M. Pedro Vieira de Sousa sobre Gestar II de Português em Floriano


Gestar II SEMED

1- Em que sentido o Gestar II pode promover mudanças no trabalho dos membros da comunidade escolar e como isso contribuiria para o processo de ensino aprendizagem
E para o desempenho dos alunos?

R- Promove estímulos à leitura nos diversos gêneros textuais e novas técnicas e metodologias a serem aplicadas em sala de aula. Faz com que o professor crie atividade extra-classe fazendo com que o aluno contactue com a comunidade do bairro através de pesquisas de campo e principalmente intra - classe onde aluno sinta-se mais à vontade para se expor oralmente e produzir a escrita, para seu desenvolvimento crítico e aprendizagem da Língua Portuguesa no Brasil.

2- Em relação a implementação do Gestar II em sua escola, que pontos de facilidades e de dificuldade você salientaria?

R- Os alunos gostam muito de novidade, no que se referem à variedade de gêneros textuais e à temática desenvolvida em cada texto. Gostam de debater que falar
Oralmente, na prática de produção escrita ainda sem muita dificuldade e bloqueados por alguns fatores, até mesmo em sala de aula, em casa principalmente.
O Gestar II é um projeto valiosíssimo, mas requer resultado a longo prazo. Não depende só do professor estar bem preparado, mas das famílias e empenho de todo corpo docente da escola.

3-Sua opinião é muito importante para nós.
a) Que bom?
b) Que tal?
c) Que pena?

R.
a) Que bom que o Gestar II veio para ajudar o professor a sair da monotonia a assumir uma grande responsabilidade que é trabalhar com os gêneros textuais.
b) Que tal se esse programa se transformase em uma pós-graduação.
c-) Que pena que através desse projeto nós professores não somos qualificados com uma bolsa de dinheiro.
Floriano-PI, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

4º Encontro Presencial

Relatório

O quarto encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, realizado no dia 19 de junho de 2009, foi regado a muitos risos e pipocas. Após breve relato de cursistas sobre as práticas pedagógicas, iniciou-se a sessão cine com o filme “Narradores de Javé”. Na ocasião, o auditório da SEMED mais parecia uma autêntica sala de cinema onde os telespectadores não desgrudavam os olhos das peripécias dos moradores da pacata cidade de Javé que corria o risco de ser destruída sem deixar registrada a passagem de seu povo por aquela terra.

O filme serviu de introdução ao assunto abordado posteriormente. Em um segundo momento, formou-se uma roda interativa de conversa sobre a perspectiva da importância da escrita na história de um povo. Foi de grande relevância esse momento, pois os cursistas participaram ativamente, opinando e debatendo sobre o tema em estudo.

No encontro, foi trabalhada apenas parte da oficina 07 do TP 4 devido ao tempo gasto nas
atividades anteriores.

Semed desenvolve nas escolas atividades do programa Gestar IIFloriano-PI

O programa visa aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) desenvolveu na semana passada, atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e José Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa redonda, abordando sobre o uso do celular na sala de aula. Além disso, eles simularam a apresentação de um jornal, veiculando noticias sobre o meio ambiente.Na escola José Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seus limites e demonstrando um bom aprendizado no dia a dia em sala de aula. Eles estudam em sala multifuncional e segundo as orientadoras o resultado tem sido muito bom. As atividades foram realizadas com a presença da coordenadora do programa professora Elma e de outros orientadores educacionais.


O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa foi implantado em 24 escolas municipais de segundo segmento do Ensino Fundamental em 17 de abril de 2009. Ao longo desses meses o programa vem buscando aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração as quais devem ser adaptadas a realidade.Segundo a logística do Gestar II a sala de aula é o ponto de referência em que o programa se origina e se efetiva, sendo assim, os formadores fazem acompanhamento pedagógico com o objetivo de propiciar suporte sócio emocional ao professor cursista.A avaliação feita pela equipe do programa revela que as práticas dos cursistas estão acontecendo de forma participativa e interativa, contribuindo para um ensino de qualidade.

Edição: SECOM
Texto: Francilmar Vieira
Foto: Divulgação
Revisão: Hoslânia Marques

Alunos participam das ações do Gestar II

A Secretaria Municipal de Educação desenvolveu durante uma semana as atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa-redonda discutindo o tema celular na sala de aula.Além disso simularam um jornal, veiculando notícias sobre o meio ambiente. Na escola Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seu limites e demonstrando bom aprendizado no dia a dia em sala de aula.

(Redação Teresina)
Jornal Meio Norte


Publicado no:
http://www.180graus.brasilportais.com.br/floriano/alunos-participam-das-acoes-do-gestar-ii-219072.html

terça-feira, 7 de julho de 2009

A PELEJA DO CIDADÃO


Amigos trabalhadores
do campo e da cidade
Vou falar para vocês
do trabalho operário com muita dignidade
Que é um bem para o mundo
E pra toda humanidade.

Neste mundo de cão
Onde quem manda é o patrão
Há muita desigualdade
Quem faz calo na mão
Passa muita necessidade
Ou é um sujeito de fé
Ou homem sem dignidade.

Neste corre, corre da vida
O que se vê é o seguinte:
Quem faz não usa
Termina em pedinte
Leva vantagem que paga
E ainda diz que é contribuinte.

Mas, apesar do sufoco
E o ganho ser tão pouco
A saída é estudar
Pra vida melhorar
O filho pode desfrutar
E na universidade cursar
Para o pai descansar


1ª Etapa Gestar II Piauí, novembro de 2008
Autoria: Elma Macedo de Sousa
Benedito Mauriz
Jorlânia Sousa


Baseado na poesia Operário em Construção

Relatório da Cursista Maria Domingas Ferreira do Nascimento




Aos dias nove a dezoito de junho de dois mil e nove (09 a 18/06/09) na Escola Municipal Professor Barjonas Lobão a Rua Projetada s/n Bairro Tiberão por orientação dos professores formadores Benedito Mauriz, Jorlane Lima Sousa e Elma Macedo do PDE/GESTAR II Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar utilizou se algumas atividades de apoio do livro gêneros e tipos textuais com o objetivo de desenvolver a aprendizagem, o gosto pela leitura, escrita e interpretação.
Inicio-se com o gênero de textos chamados classificados ou anunciados por ser um veículo portador de textos informativos bem diversificados e conhecidos e este em especial com o objetivo de negociar. Para deslanchar trabalharam-se as características desses gêneros de texto, o texto da atividade seguinte os alunos associaram ao tema atual “o meio ambiente”, pois mencionava galhos de árvores, mata e sobre tipos de banana... Com o titulo Anuncio de Jornal feito por um macaco possuído de versos, rimas, humorismo, fantasia e graça. Pôde-se o quanto ficaram motivados ao lerem, pois surgiram debates, sorrisos entre os grupos. A terceira atividade escolhida foi criando textos descritivos onde uns escolheram colegas da escola ou mesmo da sala e ao apresentarem suas descrições omitiam de quem falavam com intuito de suspense e esperando que de acordo com a leitura adivinhassem. Surgiram muitos adjetivos, e todos com respeito conforme havíamos combinado.
Houve algumas dificuldades de leitura, interpretação e ortografia, no entanto, eram sanadas pelos colegas do grupo ou pelo educador cursista que se fazia membro de todos os grupos.
Sendo assim é visível que estas atividades de apoio tem auxiliado na complementação dos planejamentos para alcançar os objetivos desejados.

Relatório da Cursista Iraci de Sousa Gomes da Silva


Aos dias dezenove a vinte dois de maio de dois mil e nove (19 a 22/05/09) na escola municipal professor Barjonas Lobão: a rua projetada s/n Bairro Tiberão por orientação dos professores formadores Jorlane Lima Sousa, Benedito Mauriz, Elma Macedo do Programa gestão da Aprendizagem Escolar Gestar II com apoio do livro Gêneros e Tipos Textuais do TP3. “Avançado na prática“.
Buscou-se utilizar o espaço escolar, pois o mesmo é ideal para aprendizagem da leitura e as discussões dos diversos tipos de textos sejam através de livros didáticos e outras publicações de apoio ao nosso trabalho, onde são organizados de maneira diferente. Uma vez que é perceptível que para criar intimidade com a língua os alunos precisam aprender a lidar com essa diversidade. Sabemos que aprender a trabalhar com textos informativos é fundamental para vida escolar.
Diante de tal fato utilizou se inicialmente o jornal por ser um veículo mais conhecido portador de textos informativos como também bulas de medicamentos e diversos rótulos de produtos usuais diariamente por eles e seus familiares.
Primeiro foi colocado o objetivo de (almejar-mos) trabalhar com esse material.
Informou-se como surgiu o jornal, sua utilidade, tipos de gênero, qual foi a primeira notícia etc. Como também sobre os rótulos.
Em seguida dividiram-se os grupos e foram formuladas as perguntas que seriam utilizadas para realização destas atividades.
Dificuldades encontradas por alguns foram à leitura e a interpretação dos textos, mas já era de se esperar, por isso os grupos foram organizados de forma heterogêneas para que pudessem compartilhar os conhecimentos prévios sistematizados. Além do apoio dos educadores cursistas (Maria Domingas do Nascimento Ferreira e Iraci de Sousa Gomes da Silva) como membros de todos os grupos para ajudá-los na busca, ou melhor, na realização de tais objetivos planejados conforme registros em anexos.