terça-feira, 17 de novembro de 2009

12º Encontro Presencial do Gestar II de Língua Portuguesa

O décimo segundo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa aconteceu no dia 22 de outubro de 2009. Na ocasião foi trabalhado o TP2, especificamente as unidades 05 e 06 que tratam sobre gramática: seus vários sentidos e a frase e sua organização. A primeira tem por finalidade caracterizar gramática interna e o ensino produtivo; gramática descritiva e o ensino reflexivo; gramática normativa e o ensino prescritivo. Já a sexta unidade objetiva conceituar e identificar a frase; estabelecer a diferença entre frase, período e oração bem como a identificação e a permanência das diferentes organizações da frase e do período em cada texto.
Fracionamos a turma em grupo e direcionamos as oficinas do avançando na prática das páginas 30 e 31. As equipes produziram textos criativos e engraçados. Avaliamos os trabalhos como positivo.
Dando continuidade, assistimos “A Hora da Estrela” do programa cena aberta. Solicitamos dos gestandos um resumo enfocando aspectos sociais e lingüísticos que será apresentado no próximo encontro.

Produções de Cursistas:
Cursistas: Franciléia Dias da Silva
Francisca Rozimar de Morais Pereira
Maria da Guia Camelo da Costa
Raimunda Nonata de Sousa Lima
Texto referente à questão 03-Página 31 Livro TP2
O aluno citado no texto apresenta características típicas de um adolescente não muito interessado em estudar, mas em tumultuar a sala de aula com suas brincadeirinhas sem nexo.
O fato de o depoimento ser feito por ele cria a possibilidade de ele ser parcial, pois com certeza vai defender-se e culpar os professores por seu eventual fracasso escolar.
Atualmente enfrentamos o problema de termos em nossas salas de aula alunos pouco compromissados como o que foi citado no texto.
Professores reagem de maneiras diferentes diante de um aluno problemático alguns ignoram o problema, fecham os olhos para a situação, é mais fácil, outros reagem buscam o porquê e meios para solucionar ou amenizar a falta de interesse por parte desses alunos.

COMENTÁRIO SOBRE PROFESSORES A PARTIR DO TEXTO DE UM COLEGA DE CLASSE.
CURSISTAS:
EVONILDA BARROS
IONÁ DIAS
MARLENE SALES
ROSA ALENCAR
SOMÁRIA CARVALHO
Eu não sou como o meu colega que odeia todos os professores, apesar de que alguns deles não exercer bem a sua função de educador. Meu colega tem razão quando fala que o professor de História não poderia lhe cobrar atividades que deveriam ser feitas em casa, pois ele não o deixa participar das aulas, portanto como poderia cobrar tais atividades. A professora de Ensino Religioso não nos ensina sobre as religiões, é um assunto que temos curiosidades, já que cada indivíduo tem a sua e deve ser respeitado em qualquer uma das suas escolhas. Em relação ao de matemática eu concordo com sua maneira de tentar desenvolver o nosso raciocínio, mas se nem todos admiram ou não gostam do xadrez, ele deveria procurar maneiras diferentes para que todos pudessem desenvolver tal habilidade. O professor de Geografia não é mal preparado, ele só não gosta de perguntas que às vezes não se referem ao conteúdo que ele preparou para trabalhar conosco, mas acho que quando ele não soubesse responder uma pergunta deveria ter humildade e falar que não sabia, mas que iria se informar e traria a resposta na próxima aula, ou então pedir que nós fizéssemos a pesquisa seria uma maneira de nós aprendermos a procurar nossas próprias respostas, afinal ninguém sabe tudo, e nós temos que ser pesquisadores se quisermos ser bem informados. O professor de Educação Física não nos respeita como indivíduos em desenvolvimento, com suas piadinhas de mal gosto não desperta em nós o interesse pelas atividades esportivas o que deveria ser seu objetivo principal com os alunos. O professor de Ciências com sua mania de repetir palavras lhe rendeu um apelido carinhoso, que nós utilizamos para nos referir a ele, mas sem nenhuma maldade, pois cada um tem sua mania e devemos respeitar, afinal professor também é ser humano e como todo ser humano possui defeitos, e os mesmos existem para serem aceitos por alguns e criticados por outros, eu prefiro aceitá-los.
Mesmo com todos os defeitos dos professores citados acima, não os odeio ao contrário eu os admiro, pois é uma profissão árdua e nem sempre valorizada como deveria.

CURSISTAS: ADVANIR MENDONÇA DE VASCONCELOS BRITO
LAURENICE SILVA
IRACY SOUSA GOMES DA SILVA
MARIA DOMINGAS DO NASCIMENTO FERREIRA
MARIA INÊS PEREIRA DA SILVA
MARIA LUIZA DA COSTA SANTANA

MEU PROFESSOR INESQUECÍVEL
AVANÇANDO NA PRÁTICA :


Continuação da história de Ivan Ângelo : Meu professor inesquecível

[ ...] Bom, e tem meu problema com a Ferraz,de Português.Ela apesar de fazer leituras de textos interessantes e fazer perguntas sobre o mesmo,tem horas que a turma inteirinha voamos nas respostas e ela explica que não é bem isto com aquela voz melodiosa e educada ,depois fala como é.Em seguida pede um resumo por escrito do que foi lido.E eu escancaro que estava tão legal só falando ,porque temos que escrever sobre algo já tão debatido.Ela argumenta que assim fica mais fácil,pois já conhecemos sobre o que iremos escrever.Até aí tudo bem,se não fosse a maldita correção e ainda por cima de vermelho ,com observações do tipo : “não escrever letras maiúsculas entre minúsculas”,”fique atento a grafia das palavras antes de escrever”,”fazer parágrafos”,”usar corretamente os sinais de pontuação”, etc.Também pede que refaçamos tudo corretamente, mas ainda aparecem erros.
O oportuno mesmo seria nós apenas falarmos,nisso eu sou bom,mas ainda temos que escrever! Se ela não fosse toda certinha, ou melhor, querer tudo correto demais ,ela seria maravilhosa.
Reescrita de narrativa na visão do professor de História

Ofício de professor
Cursistas:
Conceição Lima
Ivanilde Ferreira
Joseíres Veloso


Vida de professor não é das mais fáceis, eu que o diga. Sou José Raimundo, professor de História, há quase 25 anos e neste ofício já vivi as mais variadas situações.
No início de minha carreira, passei por bons momentos, momentos de total dedicação ao trabalho, época em que os alunos demonstravam respeito pelo mestre. Lembro-me bem do valor de um olhar, este gesto transmitia tudo, era o suficiente para obter a atenção de todos.
Em minha sala de aula não havia espaço para conversa, brincadeira, ou melhor, bagunça, nem coisas do tipo. Minha função era ensinar. Quando eu falava, a obrigação de todos era ouvir, pois depois tinham as lições, cobradas ao pé da letra, uma por uma. Ai de quem não as fizesse!
Ao longo dos anos, não sei o que aconteceu, mas comecei a notar que algo muito estranho estava acontecendo no ambiente escolar: professores mudando suas práticas, alunos com novos hábitos, aproximação da família. No entanto, continuei firme aos meus princípios. A escola por muito tempo foi assim e sempre funcionou bem. Por que haveria de mudar?
Meus alunos sempre entenderam o meu propósito e mesmo em meio a mudanças mantiveram-se obedientes. Estava tudo bem... até o dia em que apareceu um aluno chamado Ivan. A princípio, ele apresentava as mesmas características dos demais, mas depois de alguns dias Ivan se transformou. Não compreendia os motivos que levaram o garoto a querer agir de modo diferente num local onde todos agiam de forma semelhante.
Se me permitem dizer, Ivan foi a cruz mais pesada que carreguei. Quando o mesmo não estava presente, fazia questão de me acompanhar em pensamento. O que teria feito eu para merecer um aluno assim? Todos os dias me fazia este questionamento sem obter uma resposta. Este aluno-problema não assistia às aulas direito, não fazia as lições de casa, não queria obedecer... e uma série de outras negações. O tempo todo ele atrapalhava o bom andamento das aulas com comentários impertinentes e questionamentos incabíveis. Na verdade ele não queria estudar. A mim não restava outra alternativa, senão colocá-lo para fora da sala.
Aquele ano para mim foi simplesmente estarrecedor. Não precisava ser vidente para prever o próximo dia de aula, as próximas cenas. Resisti inflexível, porque a ordem do ambiente não poderia ser abalada por causa de uma pessoa. As férias se aproximavam, uma alegria invadia o meu ser. Era o período de dar entrada em minha aposentaria. Que alívio! Ivan ficará marcado como um aluno inesquecível.

11º Encontro do Gestar II Floriano-PI

Aos nove dias do mês de Outubro de 2009, realizou-se no auditório da SEMED, o décimo primeiro encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, contando com a participação de 48 cursistas e ministrado pelos formadores, Elma Macedo, Benedito Mauriz e Jorlania Lima.
Deu-se inicio às atividades com a mensagem reflexiva intitulada ( as sete verdades do bambu), em seguida a cursista Laurenice relatou sobre sua prática pedagógica, realizada na Escola Municipal Francisco Carneiro Leão na Localidade Rio Branco, zona rural de Floriano, com alunos de 6º a 9º ano. A professora os símbolos nacionais e através deles desenvolveu produções textuais utilizando se da intertextualidade.
Dando continuidade, as cursistas Maria José Dama, Marlene e Laurenice apresentaram uma micro aula sobre norma culta/ ( Unidade 2 do TP1) a qual foi bem dinâmica e participativa.
Fizemos um breve resumo as unidades 3 e 4, com a finalidade oferecer referencial teórico sobre o texto, visto como centro das referência no ensino da língua, os diferentes aspectos de leitura e intertextualidade.
Fracionamos a turma em grupos e realizamos a oficina da revista em quadrinho Chico Bento, “o orador da turma”.



10º Encontro Presencial

O décimo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa foi realizado no dia 09 de outubro de 2009. O material usado para estudo foi o TP1, especificamente as unidades 1 (variantes lingüísticas: dialetos e registros) e a 2 (variantes lingüísticas: desfazendo equívocos). A primeira tem por objetivos relacionar língua e cultura; identificar os principais dialetos e registros da nossa língua. Enquanto que a segunda unidade objetivava caracterizar a norma culta, a linguagem literária e a língua oral e escrita.

Iniciamos com leitura de um texto reflexivo, logo depois houve depoimentos de cursistas sobre o avançando na prática.

Dando seqüência ao encontro, o vídeo piauiês (3 episódio) deu inicio a discursão a respeito dos dialetos existentes no Brasil, posterior a esse momento, foi realizado estudo das unidades através de leituras compartilhadas; dramatizações de textos, cujo foco principal era identificar os dialetos presentes (Retrato de velho, Piauiense é assim, crônica carioca); produção de cordel (oratório/hiperformal, deliberativo/formal, coloquial/semiformal, casual/informal, intimo/pessoal); apresentação de microaula (norma culta o texto literário, modalidade).

Obs. A preparação das microaulas era uma atividade passada para os cursistas no encontro anterior.

O décimo encontro foi ministrado pelos formadores: Elma Mecedo, Jorlânia Lima e Benedito Mauriz.


Textos usados em oficinas:
Piauiense é assim...
Piauiense não briga..risca a faca
Piauiense não vai pra festa..ráia
Piauiense não comemora...faz fuá
Piauiense não menti...dá o desdobro
Piauiense não fica com raiva...fica encabulado
Piauiense não entra..imburaca
Piauiense não chaveca..quexa
Piauiense não conserta..indireita
Piauiense não fala vamos..fala rumbora
Piauiense não joga fora..rebola no mato
Piauiense não vai embora..chega(e ai, vô chegar!)
Piauiense não bate..mete o bufete!
Piauiense não fura..mete o naife
Piauiense não fala amiga..fala 'mermã'
Piauiense não dobra..quebra (quebra pra esquerda!)
Piauiense não tem fome..fica brocado
Piauiense não pede pra esperar..diz 'pera bem ai'
Piauiense não come pão francês...come pão 'massa-grossa'
Piauiense não enche a barriga..fica de bucho chei
Piauiense não se dá mal..se lasca
Piauiense não discute..bota buneco
Piauiense não cola..pesca
Piauiense não vai agora..vai 'nestante'
Piauiense não pega prostituta... pega 'gato'
Piauiense não avisa...dá um toque
Piauiense não termina... acaba logo
Piauiense não bagunça... esculhamba
Piauiense não vai devagar... vai só ‘narmanha’
Piauiense não tem velho amigo... tem amigo das antigas
Piauiense não respeita... considera
Piauiense não ri da cara dos outros... manga
Pra piauiense não basta ser bom... tem que ser massa!!!

"Juca" - música de Chico Buarque:
Juca foi autuado em flagrante
Como meliante
Pois sambava bem diante
Da janela de Maria
Bem no meio da alegria
A noite virou dia
O seu luar de prata
Virou chuva fria
A sua serenata
Não acordou Maria
Juca ficou desapontado
Declarou ao delegado
Não saber se amor é crime
Ou se samba é pecado
Em legítima defesa
Batucou assim na mesa
O delegado é bamba
Na delegacia
Mas nunca fez samba
Nunca viu Maria


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

9º Encontro Presencial

Oficina “Avaliação diagnóstica”

No dia 11 de setembro de 2009 realizou-se a oficina de avaliação diagnóstica (entrada). Iniciamos o 9º encontro presencial com a mensagem “Calça Molhada”. Logo em seguida, mostramos os objetivos da avaliação para os alunos do 6º ao 9º ano. Dividimos os cursistas em 04 grupos, onde cada um ficou responsável por uma série. Em posse das avaliações e da chave de gabarito e descritor, as equipes, sobre orientação dos formadores iniciaram os trabalhos, relacionando questões aos descritores. O segundo passo foi escolher para cada descritor uma questão para serem apresentadas em plenária.Durante a culminância todos os cursistas, tinham em mãos todas as avaliações para acompanharem os questionamentos. No decorrer das apresentações houve intervenções, sugestões e discussões em torno do trabalho apresentado. No final distribuímos 01 CD com as avaliações para cada escola atendida pelo programa, para facilitar reprodução do material.Mediante o desenvolvimento da oficina, podemos concluir que o resultado foi satisfatório.

Texto Reflexivo


Venha comigo a uma sala de aula do terceiro ano...

Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.Ele pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz. Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver. O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e faz esta oração:- Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto.Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto. Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino. O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão.A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira. A compaixão é maravilhosa.Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua grosseira!" Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra:- Você fez aquilo de propósito, não foi?E Susie lhe sussurra:- Eu também molhei minha calça uma vez.Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.Lembrem-se... apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar dentro de uma garagem não o transforma em um carro.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Relatório da prática pedagógica dos cursistas: Solange Barros Lima e Wanderson Vieira.

O trabalho descrito refere-se ao TP3, a atividade “Interdisciplinaridade entre gêneros textuais”, a atividade contou com a participação da 8ª série da Escola Municipal Alexandre Nunes de Almeida, zona rural.
Mostramos para os alunos alguns gêneros textuais como: receita, bula de medicamento, poesia e propaganda. Solicitamos que trouxessem para a sala de aula alguns dos exemplos mostrados que eles encontrassem. Dando continuidade, fizemos uma análise do material para perceber as características, a linguagem usada, onde seria encontrado e a função desses gêneros.
Após essa etapa, dividimos os alunos de 03, sorteamos um tema e um gênero, onde caberia aos alunos desenvolverem o texto dentro desse gênero, o resultado foi maravilhoso e qualificador.
Floriano (PI), 15 de setembro de 2009.


8º Encontro Presencial

TP5 Unidades 19 e 20

Aos vinte e oito dias do mês de agosto de 2009 realizou-se no auditório da SEMED o 8º encontro presencial do Gestar II sobre orientação dos formadores: Elma Macedo, Jorlania Lima e Benedito Mauriz. A abertura foi feita com o vídeo Vida Maria, objetivando despertar uma reflexão a respeito das mudanças e inovações da prática pedagógica no nosso cotidiano. Em seguida, aconteceu relato do avançando na prática das cursistas: Leda Maria de Jesus, Geovana Pereira e Maria Raimunda Pereira da Escola Municipal Antoniete Castro, 6º ano.
Começamos o estudo das unidades 17 e 18 do TP5 com a imagem do texto “água e cores”, página 121, levantando discussão sobre os elementos lingüísticos responsáveis pela continuidade de sentidos em um texto, logo após passamos o vídeo A Índia que a TV Globo não mostra. Demos continuidade trabalhando coesão textual e seqüencial através de leitura compartilhada.
Para realização da oficina, dividimos a turma em cinco grupos onde cada um ficou responsável para trabalhar um tema referente a coesão textual e referencial e posteriormente debater em plenária. Pode-se concluir que o resultado foi satisfatório, uma vez que foi notória a interação entre os participantes.


7º Encontro Presencial

Aos onze dias do mês de agosto de 2009 realizou-se na SEMED – Secretaria Municipal da Educação o 7º encontro do Gestar II na área de português, onde contou com a presença de vinte e cinco cursistas pela manhã e vinte a tarde. No primeiro momento apresentou-se a mensagem reflexiva “Filtro Solar”. Em seguida dividimos a turma em quatro grupos para gravar na fala a narração de um jogo de futebol, isto posto dentro do estudo da estilista (TP5) foram feitos vários comentários do texto, explorando a diferença entre dialeto e idioleto. Dando seqüência aos trabalhos, discutimos sobre a estilística do som e da palavra e reconhecemos alguns recursos reflexivos ligados a estes. Realizou-se ainda um concurso de trava línguas entre os cursistas, onde houve grande participação.O estudo da estilística da frase da enunciação foi feito através de leitura compartilhada. Utilizamos o texto “rodapé” para trabalhar a construção da coerência textual. Finalizamos com oficina de seqüenciamento de frases e gravuras observando a coerência verbal e não verbal.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RELATORIO 5° ENCONTRO PRESENCIAL

Aos vinte e nove dias do mês de junho de 2009 realizamos no auditório da SEMED o quinto encontro do gestar II de Língua Portuguesa onde foi trabalhado a oficina 08 do TP4 unidade 16.
O curso foi ministrado pelos tutores Elma Macedo, Jorlânia Lima e Benedito Mauriz contando com a presença de 25 cursistas no turno manhã e 18 turno tarde.

No primeiro momento foram apresentados vídeos de atividades da prática pedagógica das cursistas Neli Pinto (Francisco Dutra), Maria José Costa e Conceição Oliveira (E. M. Padre Pedro Oliveira) e Ivanilde Ferreira. (E. M. Getulio Vargas), tais atividades tiveram acompanhamento dos formadores. Os Vídeos serviram de motivação para os demais cursistas, pois os mesmos reforçaram uma aplicabilidade criativa e dinâmica visando despertar nos alunos interesse e participação.

No segundo momento, trabalhamos a oficina do TP4.

Dividimos a turma em grupos, onde cada um ficou responsável por dois temas (resumindo do TP4), para serem analisados e posteriormente apresentados de forma sucinta. Todos os grupos atenderem as nossas expectativas mostrando interação e participação no decorrer das apresentações. Logo em seguida, partimos para oficina 08 da unidade 16, esta atividade foi baseada na página 220 do TP4. Os participantes conduziram o trabalho de forma dinâmica, utilizando cartazes, desenhos, colagens, escrita e pinturas. Foi um trabalho de grande valia.

Finalizamos, agradecendo a presença dos cursistas e marcando atividades para o próximo encontro.

Oficinas do TP4

segunda-feira, 20 de julho de 2009

MEMORIAL

Aos 6 anos de idade fui à primeira vez à escola para cursar a 1ª (primeira) série, hoje 2º ano do Ensino Fundamental na Unidade Escolar Odorico Castelo Branco.Como já era alfabetizada por minha mãe, meus pais almejavam minha sistematização na escrita através da leitura, pois nessa época eu já lia imagens devido morar em um lar familiar de nove irmãos que respirava livros, revistas, gibis, dicionários, almanaque, em fim, vários suportes de leitura.Meu pai só estudou até o 3º ano do Ensino Fundamental e minha mãe até o 1º ano do Magistério. Ela dava aula de reforço para alunos do Ens. Fundamental menor, Ele só trabalhava bastante para nos sustentar, mas tinha um grande conhecimento de mundo, entendia um pouco de tudo. Cursei a 2ª série na Unidade Escolar Fernando Marques período em que li o primeiro livro, As Aventuras de Robinson Crusoé (Daniel Defoe). O que mais chamou atenção neste livro foi a coragem da personagem. Esta leitura foi iniciativa própria. Nesta mesma Escola tive uma grande decepção que trago comigo até hoje: gostava muito de cantar, meu irmão mais moço colecionava cancioneiros, um gênero textual com músicas popular brasileira, até que então levei o tal objeto para escola a fim de mostrá-lo à minhas colegas e cantar na hora do recreio. Minha professora quando me viu com o cancioneiro tomou-me e não devolveu. Eram as minhas músicas preferidas, fiquei muito triste, pois aquela docente não sabia que ler cantando, desenvolve a leitura. Aos domingos, meu Pai comprava literatura de cordel e pedia para eu ler. A mais marcante foi a carta que o Satanás mandou pra Roberto Carlos, ainda me lembro de um pequeno trecho: por favor Roberto Carlos não cante mais a música de que tudo mais vá pro inferno, porque aqui já está cheio. Do 6º ao 9º ano, usava apenas o livro didático em sala de aula e as aulas eram uma sequência de leitura de acordo com o índice do livro não se trabalhava com suportes como o jornal, TV, vídeos, e às vezes, o dicionário era utilizado. Na minha infância e adolescência brinquei bastante, trocava gibis com minhas colegas, lembro-me do Tio Patinhas, Zé Carioca, Madame Mim, Pato Donald, Os irmãos Metralhas, e outros. Adorava assistir o Sítio do Picapau Amarelo, primeira versão. Na rua em que morava, eu, minhas irmãs e colegas fazíamos e ensaiávamos pequenos dramas onde nossas mães nos ajudavam a apresentar ao público de vizinhos e amigos. Para participar do drama tínhamos que ler e decorar os textos que às vezes eram longos ou sucintos. Uma das apresentações que me recordo até hoje é: balaio senhor, balaio do coração a moça que não tem balaio sacode-se lá no chão, eu queria ser balaio na colheita do café para andar dependurada na cintura de José; eu queria ser balaio na colheita do algodão para andar dependurada na cintura do João. A escrita, oralidade, a rima, a poesia sempre estiveram presente em minha vida. Nesta primeira fase de estudo tive apenas uma aula marcante positivamente, foi numa aula de ciências quando cursava a 7ª série na Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchôa, quando apresentamos um seminário sobre metais maus condutores e bons condutores.Foi a primeira vez que falei publicamente na escola.Durante o Ensino Médio no Curso de Crédito e Finanças tive um professor de matemática,Cláudio Alberto, ele transmitia respeito, competência, tranqüilidade, era um amigão. Já no Magistério tive uma professora dedicada e paciente, D. Tamina Oka, um amor de pessoa ensinava lição de vida. Outra professora excelente foi D. Zenaide, ministrava Prática de Ensino aprendi muitas coisas com ela. Foi nessa época que me dediquei mais à literatura. Li A Escrava Isaura de Bernardo Guimarães. Uma narrativa que não é uma história de amor, mas dos sofrimentos do amor. Os conflitos de uma escrava que não tem direito de amar. O amor à primeira vista é um dos motivos que compõe o romance. A heroína é beleza, todos que a vêem se apaixonam por ela. O livro termina bem, final feliz com o vilão castigado e a vítima enaltecida. Além desse romance admirava também as poesias de Gonçalves Dias como Canção do Exílio e outras.Nesta fase também me deparei com a Professora de Língua Portuguesa,Edmilsa Santana, onde aprendi a redigir Gêneros textuais como procuração, carta comercial, requerimento, ofício, etc.Ao chegar na Universidade me deparei com outros gêneros textuais tipo artigo, resenha, monografia tudo isto apresentado em seminários.A leitura e escrita sempre estavam presente. Neste período, li Marcos Bagno, Preconceito Linguístico,Câmara Jr. ,Estrutura da Língua Portuguesa, Ismael de Lima Coutinho, Pontos da Gramática Histórica. Durante os quatro anos de curso tive um número pequeno de professores que transmitiam e facilitavam o objeto de estudo porque outra parte deixou a desejar. Tinham que ser mais preparados e motivadores. A leitura marcante foi o texto de juramento na minha formatura porque fez que cada formado reflita e saiba cumprir a missão que o curso oferece.Atualmente sou leitora de poesias, romances, revistas, leituras reflexivas voltados pra minha área de formação.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Relatórios das Práticas Pedagógicas da Cursista Advanir Mendonça da E. M. Pe. Pedro Oliveira

RELATÓRIO 1

A presente atividade teve início no mês de maio. Foi selecionada uma comissão formada pelos alunos para a escolha de um nome para o Jornal Mural da escola para ir de sala em sala e ouvir e anotar sugestões de nomes para o jornalzinho.Depois foi realizada uma votação e ganhou a sugestão “Jornal do Conhecimento”. Em seguida um trabalho de conscientização da importância de se escrever ou pesquisar artigos para o mesmo.

Raros alunos entenderam ou mesmo se interessaram em pesquisar ou escrever artigos. Depois de aproximadamente 15 dias surgiram duas pesquisas sobre saúde e uma poesia. Na semana seguinte surgiu um ensaio de poesia, pois não possuía nenhuma característica deste gênero textual. Então resolvemos trabalhar esta modalidade na turma da qual adveio tal artigo. Inicialmente, assistimos um DVD falando sobre poesias, posteriormente lemos e ouvimos duas poesias musicadas. A turma foi questionada sobre o que abordava as letras das músicas e observaram sua estrutura.Em outras aulas confeccionamos individualmente acrósticos e em grupos poemas com temas diversificados.

Paralelamente em outra turma após leitura de entrevista foi trabalhado uma. Primeiramente foi elaborado pelos alunos perguntas dirigidas às mães sobre o seu dia comemorado na escola e levado para casa para entrevistar as mães.Surgiu assim mais um artigo que juntamente com fotos do evento deu maior destaque ao jornal mural.Também foi conversado nas turmas o surgimento dos primeiros jornais no Brasil.

Foi confeccionado uma caixa para colocarem os artigos e também o suporte para exposição do jornal de isopor, TNT e EVA.Começa então a surgir mais artigos e no dia 17 deste mês é lançado a primeira edição do Jornal “do Conhecimento que contou com uma diversidade de textos tais como :poesias,notícias do mundo e da escola,previsão do tempo,entrevista,humor e saúde.

As dificuldades maiores foram : desmotivação dos alunos,falta de conhecimento dos diversos gêneros textuais e materiais para digitar e imprimir os artigos.Por esse motivo alguns artigos foram feitos à mão.

Esperamos que na próxima edição tudo possa ser bem melhor,pois pretendemos continuar com esse trabalho associando o útil (Jornal) ao agradável (gestão II).

RELATÓRIO 2

Aproveitando o primeiro trabalho com poesias demos continuidade trabalhando atividade do AA3 sobre classificados com a 6ª “A”. Xerocamos um classificado da internet e a poesia “ Classificados poéticos” de Roseana Murray. Colamos no quadro o primeiro , lemos e foi perguntado questões da aula nº1.E surgiram um leque de respostas ,algumas coerentes que eram repetidas para dar destaque ao acerto.Depois foi afixada a poesia e uma aluna leu por duas vezes. Foi questionado o gênero textual,alguns responderam anúncio,outros classificados e finalmente poesia.Indagou-se também sobre as perguntas da aula nº 2,atividade 1.Também foi feita a brincadeira do anel.Posteriormente cada aluno criou um classificado;uns fizeram o anúncio de venda e troca de celulares,cachorro,bicicleta, casa e etc.Em seguida cada um leu sua produção.E foi feita por eles a análise da melhor que foi de um aluno que vendia seu celular dizendo tudo que continha no mesmo.

A dificuldade maior apresentada nesta atividade foi que todos querem falar ao mesmo tempo e ficam eufóricos para saber o que sucederá.Também não gostam de refazer suas produções.

RELATÓRIO 3

No dia 22 de Junho de 2009, no 7º ano, turno manhã, conversamos com os alunos, orientando-os como desenvolver a atividade de observação de vários ambientes letrados. Dividimo-nos em cinco grupos e foi resolvido quais locais cada grupo visitaria; ficando assim dividido: casa de um do grupo, SENAC, nossa escola, rua e postinho do bairro Tiberão. Partimos com os alunos para os locais determinados, cada grupo munido de um celular com câmera, a fim de gravar imagens dos ambientes já citados. Logo surgiu por parte de alguns grupos a idéia de fazer um slide.

No dia seguinte organizamos parte do material a ser apresentado e demos dicas de como realizar o trabalho.

Em seguida foram ensaiadas as apresentações várias vezes, a qual precisaria ser melhorada, visto que faltaram aos alunos as palavras, melhor entrosamento e união.

Em outra aula pedimos que eles escrevessem o que iriam falar para melhorar a oratória. Depois oralmente e com cartazes afixados treinassem novamente.

Avisamos no dia anterior a equipe do gestar para apreciar a apresentação.

Finalmente chegou o dia do seminário propriamente dito que foi realizado desta maneira:
1º na sala de informática,colocamos os alunos em círculos;
2º ligamos o computador e inserimos os CDs com os slides que eles fizeram.
3º os grupos se posicionaram com cartazes dos locais e explanaram sua pesquisa.
Foi muito proveitoso nosso trabalho, pois além deles conhecerem vários tipos de textos contidos em diversos ambientes, também se trabalhou a oratória e a integração entre eles.

Memorial da Cursista Advanir Mendonça de Vasconcelos Brito


O início dos meus estudos,segundo contou minha mãe se deu aos quatro anos numa escola da igreja Presbiteriana em Teresina,mas desta época nada ficou em minha mente.Depois estudei no Instituto Florianense nesta cidade.A segunda escola que frequentei aqui era na casa de Dona Mercês ,professora na época da Escola Municipal “Getúlio Vargas”e os alunos da mesma recebiam o diploma da escola citada acima.Lembro-me que a escolinha por ser em uma casa respirava um ambiente familiar e por diversas vezes presenciávamos reclamações dela aos filhos.O caminho de minha casa até lá era cheio de belezas e aventuras,tínhamos(eu,Guia e sua irmã Francisca)que passar pela casa do doido por nome Josias,de frente à casa dele havia uma árvore que possuía flores tricolores.Muitas vezes passávamos correndo e com o coração aos pulos.O catumbi era pouco povoado,possuía muito verde e vários pés de oiti e sem calçamento.A água para beber da escolinha era fria e era acumulada em potes e o chão era de barro socado.

Nesta fase minha brincadeira predileta era juntar vários meninos para dar aulas .

Em 1974,fui estudar no Colégio Industrial “São Francisco de Assis”,a turma em que fiquei ficava fora das dependências da escola.A professora era morena clara,cabelos pretos,médios de nome obscuro em minha mente.

No ginásio(era assim que chamávamos naquela época),a professora que mais me marcou foi a Zarur também conhecida por Dudu.Era professora de Ciências e também de Arte.Gostava dela por que além de explicar bem os conteúdos fazia amizade com todos.Recordo-me inclusive do dia em que fez uma surpresa para mim lembrando-se do meu aniversário e cantando os parabéns na sala.Gostava de vez em quanto de visitá-la,ela confeccionava trabalhos manuais incríveis.Neste período eu afirmava que seria enfermeira,inclusive ganhei um livro do meu pai intitulado “A enfermeira de cirurgia”.Vivia lendo este livro e os primeiros socorros contidos nele.Só que o mesmo sumiu como por encanto da estante e até hoje não sabemos o seu fim.

Também houve uma professora de matemática por nome Mariquinha na 6ª série que explicava divinamente bem,para mim até hoje nunca houve alguém que falasse tão claramente.

Jamais poderia esquecer o meu diretor, Frei Antônio Curcio que também ensinava eletrônica,posteriormente mudada para eletricidade .Ele era um doce,muitas vezes me defendeu das chatices e implicâncias da secretária Rubenita Ferreira de Sousa,que gostava de rebaixar e reduzir a nada alunas assustadas como eu.Hoje acredito ser o modo dela educar e impor o respeito de todos,pois quando passou um período ministrando aulas de Inglês no lugar de Dona Lurdinha( de olhos azuis)parecia outra pessoa e ensinava como ninguém.

O primeiro livro lido por mim foi As Aventuras de Robinson Crusoé de Daniel Defoe,em umas férias passadas em Campina Grande -Paraíba,minha terra natal.O que mais me chamou a atenção foram as aventuras pelo qual passa o personagem principal.

No ensino médio tive professores inesquecíveis como o Macário Piastrella ,crânio em Matemática.Ele gostava de jogar giz nos alunos distraídos e em suas aulas sempre íamos ao quadro resolver exercícios.O Luna ,de física ,ninguém dava nada por ele:calça jeans,chinelo fechado de couro,careca e muito simples,não carregava livros ,era um livro ambulante.Todos o admiravam e respeitavam-no.Professor Oscar Procópio muito simpático e atencioso com seus alunos.Dona Jovina com suas longas e detalhadas explicações de geografia e os seus famosos psius.Porém dentro todos há uma que mora em meu coração,pois levantou minha auto-estima, fez-me descobrir talentos ao me elogiar nas leituras individuais que costumava realizar e a nos incentivar a ler mais e mais.Li neste período vários livros como: A viuvinha,Cinco Minutos,Iracema,A Moreninha e o Cortiço.Este último acheio-o muito picante .Também recordo de uma aula aplicada por ela sobre as cantigas de amor ,de amigo e de escárnio. Eu detestava quando os alunos conversavam na aula dela,pois ela era muito educada e não gostava muito de reclamar.

Na Universidade deparei com professores de todo o tipo: preparados, despreparados, caxias, enrolões, com pouca ou muita ética.

Não encontrei tanta dificuldade, pois havia muitos trabalhos em grupos e as exigências cabiam em nossa medida.A maioria das leituras provinham de apostilas.

Atualmente leio mais os livros didáticos,alguns paradidáticos e a bíblia,porém gostaria de dispor de mais tempo para ler mais.

Avaliação do Cursista Dirceu Carvalho E. M. Pedro Vieira de Sousa sobre Gestar II de Português em Floriano


Gestar II SEMED

1- Em que sentido o Gestar II pode promover mudanças no trabalho dos membros da comunidade escolar e como isso contribuiria para o processo de ensino aprendizagem
E para o desempenho dos alunos?

R- Promove estímulos à leitura nos diversos gêneros textuais e novas técnicas e metodologias a serem aplicadas em sala de aula. Faz com que o professor crie atividade extra-classe fazendo com que o aluno contactue com a comunidade do bairro através de pesquisas de campo e principalmente intra - classe onde aluno sinta-se mais à vontade para se expor oralmente e produzir a escrita, para seu desenvolvimento crítico e aprendizagem da Língua Portuguesa no Brasil.

2- Em relação a implementação do Gestar II em sua escola, que pontos de facilidades e de dificuldade você salientaria?

R- Os alunos gostam muito de novidade, no que se referem à variedade de gêneros textuais e à temática desenvolvida em cada texto. Gostam de debater que falar
Oralmente, na prática de produção escrita ainda sem muita dificuldade e bloqueados por alguns fatores, até mesmo em sala de aula, em casa principalmente.
O Gestar II é um projeto valiosíssimo, mas requer resultado a longo prazo. Não depende só do professor estar bem preparado, mas das famílias e empenho de todo corpo docente da escola.

3-Sua opinião é muito importante para nós.
a) Que bom?
b) Que tal?
c) Que pena?

R.
a) Que bom que o Gestar II veio para ajudar o professor a sair da monotonia a assumir uma grande responsabilidade que é trabalhar com os gêneros textuais.
b) Que tal se esse programa se transformase em uma pós-graduação.
c-) Que pena que através desse projeto nós professores não somos qualificados com uma bolsa de dinheiro.
Floriano-PI, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

4º Encontro Presencial

Relatório

O quarto encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, realizado no dia 19 de junho de 2009, foi regado a muitos risos e pipocas. Após breve relato de cursistas sobre as práticas pedagógicas, iniciou-se a sessão cine com o filme “Narradores de Javé”. Na ocasião, o auditório da SEMED mais parecia uma autêntica sala de cinema onde os telespectadores não desgrudavam os olhos das peripécias dos moradores da pacata cidade de Javé que corria o risco de ser destruída sem deixar registrada a passagem de seu povo por aquela terra.

O filme serviu de introdução ao assunto abordado posteriormente. Em um segundo momento, formou-se uma roda interativa de conversa sobre a perspectiva da importância da escrita na história de um povo. Foi de grande relevância esse momento, pois os cursistas participaram ativamente, opinando e debatendo sobre o tema em estudo.

No encontro, foi trabalhada apenas parte da oficina 07 do TP 4 devido ao tempo gasto nas
atividades anteriores.

Semed desenvolve nas escolas atividades do programa Gestar IIFloriano-PI

O programa visa aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) desenvolveu na semana passada, atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e José Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa redonda, abordando sobre o uso do celular na sala de aula. Além disso, eles simularam a apresentação de um jornal, veiculando noticias sobre o meio ambiente.Na escola José Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seus limites e demonstrando um bom aprendizado no dia a dia em sala de aula. Eles estudam em sala multifuncional e segundo as orientadoras o resultado tem sido muito bom. As atividades foram realizadas com a presença da coordenadora do programa professora Elma e de outros orientadores educacionais.


O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa foi implantado em 24 escolas municipais de segundo segmento do Ensino Fundamental em 17 de abril de 2009. Ao longo desses meses o programa vem buscando aprimorar as práticas pedagógicas, através de novas estratégias de atração as quais devem ser adaptadas a realidade.Segundo a logística do Gestar II a sala de aula é o ponto de referência em que o programa se origina e se efetiva, sendo assim, os formadores fazem acompanhamento pedagógico com o objetivo de propiciar suporte sócio emocional ao professor cursista.A avaliação feita pela equipe do programa revela que as práticas dos cursistas estão acontecendo de forma participativa e interativa, contribuindo para um ensino de qualidade.

Edição: SECOM
Texto: Francilmar Vieira
Foto: Divulgação
Revisão: Hoslânia Marques

Alunos participam das ações do Gestar II

A Secretaria Municipal de Educação desenvolveu durante uma semana as atividades relacionadas ao programa Gestar II, com alunos das escolas Getúlio Vargas e Francisco Dutra. Os alunos participaram de debates em mesa-redonda discutindo o tema celular na sala de aula.Além disso simularam um jornal, veiculando notícias sobre o meio ambiente. Na escola Francisco Dutra, alunos com necessidades especiais participaram das atividades com desenvoltura, superando seu limites e demonstrando bom aprendizado no dia a dia em sala de aula.

(Redação Teresina)
Jornal Meio Norte


Publicado no:
http://www.180graus.brasilportais.com.br/floriano/alunos-participam-das-acoes-do-gestar-ii-219072.html

terça-feira, 7 de julho de 2009

A PELEJA DO CIDADÃO


Amigos trabalhadores
do campo e da cidade
Vou falar para vocês
do trabalho operário com muita dignidade
Que é um bem para o mundo
E pra toda humanidade.

Neste mundo de cão
Onde quem manda é o patrão
Há muita desigualdade
Quem faz calo na mão
Passa muita necessidade
Ou é um sujeito de fé
Ou homem sem dignidade.

Neste corre, corre da vida
O que se vê é o seguinte:
Quem faz não usa
Termina em pedinte
Leva vantagem que paga
E ainda diz que é contribuinte.

Mas, apesar do sufoco
E o ganho ser tão pouco
A saída é estudar
Pra vida melhorar
O filho pode desfrutar
E na universidade cursar
Para o pai descansar


1ª Etapa Gestar II Piauí, novembro de 2008
Autoria: Elma Macedo de Sousa
Benedito Mauriz
Jorlânia Sousa


Baseado na poesia Operário em Construção

Relatório da Cursista Maria Domingas Ferreira do Nascimento




Aos dias nove a dezoito de junho de dois mil e nove (09 a 18/06/09) na Escola Municipal Professor Barjonas Lobão a Rua Projetada s/n Bairro Tiberão por orientação dos professores formadores Benedito Mauriz, Jorlane Lima Sousa e Elma Macedo do PDE/GESTAR II Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar utilizou se algumas atividades de apoio do livro gêneros e tipos textuais com o objetivo de desenvolver a aprendizagem, o gosto pela leitura, escrita e interpretação.
Inicio-se com o gênero de textos chamados classificados ou anunciados por ser um veículo portador de textos informativos bem diversificados e conhecidos e este em especial com o objetivo de negociar. Para deslanchar trabalharam-se as características desses gêneros de texto, o texto da atividade seguinte os alunos associaram ao tema atual “o meio ambiente”, pois mencionava galhos de árvores, mata e sobre tipos de banana... Com o titulo Anuncio de Jornal feito por um macaco possuído de versos, rimas, humorismo, fantasia e graça. Pôde-se o quanto ficaram motivados ao lerem, pois surgiram debates, sorrisos entre os grupos. A terceira atividade escolhida foi criando textos descritivos onde uns escolheram colegas da escola ou mesmo da sala e ao apresentarem suas descrições omitiam de quem falavam com intuito de suspense e esperando que de acordo com a leitura adivinhassem. Surgiram muitos adjetivos, e todos com respeito conforme havíamos combinado.
Houve algumas dificuldades de leitura, interpretação e ortografia, no entanto, eram sanadas pelos colegas do grupo ou pelo educador cursista que se fazia membro de todos os grupos.
Sendo assim é visível que estas atividades de apoio tem auxiliado na complementação dos planejamentos para alcançar os objetivos desejados.

Relatório da Cursista Iraci de Sousa Gomes da Silva


Aos dias dezenove a vinte dois de maio de dois mil e nove (19 a 22/05/09) na escola municipal professor Barjonas Lobão: a rua projetada s/n Bairro Tiberão por orientação dos professores formadores Jorlane Lima Sousa, Benedito Mauriz, Elma Macedo do Programa gestão da Aprendizagem Escolar Gestar II com apoio do livro Gêneros e Tipos Textuais do TP3. “Avançado na prática“.
Buscou-se utilizar o espaço escolar, pois o mesmo é ideal para aprendizagem da leitura e as discussões dos diversos tipos de textos sejam através de livros didáticos e outras publicações de apoio ao nosso trabalho, onde são organizados de maneira diferente. Uma vez que é perceptível que para criar intimidade com a língua os alunos precisam aprender a lidar com essa diversidade. Sabemos que aprender a trabalhar com textos informativos é fundamental para vida escolar.
Diante de tal fato utilizou se inicialmente o jornal por ser um veículo mais conhecido portador de textos informativos como também bulas de medicamentos e diversos rótulos de produtos usuais diariamente por eles e seus familiares.
Primeiro foi colocado o objetivo de (almejar-mos) trabalhar com esse material.
Informou-se como surgiu o jornal, sua utilidade, tipos de gênero, qual foi a primeira notícia etc. Como também sobre os rótulos.
Em seguida dividiram-se os grupos e foram formuladas as perguntas que seriam utilizadas para realização destas atividades.
Dificuldades encontradas por alguns foram à leitura e a interpretação dos textos, mas já era de se esperar, por isso os grupos foram organizados de forma heterogêneas para que pudessem compartilhar os conhecimentos prévios sistematizados. Além do apoio dos educadores cursistas (Maria Domingas do Nascimento Ferreira e Iraci de Sousa Gomes da Silva) como membros de todos os grupos para ajudá-los na busca, ou melhor, na realização de tais objetivos planejados conforme registros em anexos.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Gestar II - uma prática dinâmica e inclusiva



Escola Municipal Francisco Dutra
Cursistas: Neli Sousa Pinto e Eliene Pereira Guimarães

terça-feira, 23 de junho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Biografia

Nasceu em 19 de setembro na cidade de Floriano/Piauí, filha de Honorato de Sousa Lima(in memoriam) e Maria Nazaré Moura Lima de família simples mais rica na fé e de virtudes cristãs. Estudou em escola pública desde o ensino fundamental ao superior. Ao fazer o ensino médio cursou crédito e finanças e em seguida o magistério. Foi comerciaria na função de balconista e depois comerciante. Como não foi bem sucedida decidiu seguir seu coração. Em 1998 foi aprovada no concurso público para professora das séries iniciais sendo também aprovada no vestibular para o curso de Licenciatura Plena em Letras Português em 2001. Em 2007 é aprovada novamente em concurso público para professor do Ensino Fundamental. Hoje especialista em Linguística com habilitação em docência superior e também em Gestão Escolar. Foi formadora do Pró-letramento(curso de formação continuada para professores das séries iniciais), na área de português. Trabalha como gestora desde 2005 com Educação Infantil e séries iniciais, hoje é formadora do curso Gestar II na área de Língua Portuguesa.
Casada com José Arimatéa Sousa, com quem tem um casal de filhos: Aluísio Gomes de Sousa Neto com 20 anos de idade e Geórgia Gabriella de Lima Sousa com 15 anos de idade, Ele cursando medicina e ela o Ensino Médio. Orgulhosa em ser professora, sempre buscando a dar o melhor de si...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Semed realiza a I Etapa do Programa Gestar IIFloriano-PI, 17 04 2009

O programa aqui atende a 55 cursistas que trabalham com a língua portuguesa e 35 cursistas da área de matemática.
A Secretaria Municipal de Educação começou hoje (17/04) a I Etapa do Programa Gestar II, com a participação de professores da rede municipal de ensino das zonas urbana e rural.O Gestar II é um programa de formação continuada para professores das disciplinas de português e matemática das séries finais do ensino fundamental, que visa melhorar as práticas pedagógicas, bem como a média do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação BásicaO programa aqui atende a 55 cursistas que trabalham com a língua portuguesa e 35 cursistas da área de matemática. A capacitação tem uma carga horária de 300 horas e os encontros são quinzenais. Na disciplina de português o conteúdo programático apresentado na capacitação vai desde os gêneros textuais, figuras de linguagem, dialetos, variantes lingüísticas, análise lingüística e análise literária, até leitura e processo de leitura.Já os professores cursistas de matemática vão estudar sobre matemática na alimentação e nos impostos, matemática nos esportes e nos seguros, matemática nas formas geométricas, e na ecologia, construção do conhecimento matemático em ação, diversidade cultural e matemática nas migrações e no cotidiano.Além da teoria, os professores terão aula prática, sendo acompanhados em sala de aula pelos formadores, que vão avaliar os cursistas. No final cada um vai apresentar um projeto e os alunos serão submetidos a um teste de diagnóstico.


Edição: SECOM

Texto: Francilmar Vieira

Foto: Lourimar Campos(divulgação)

Revisão: Hoslânia Marques